Em sua plataforma Truth Social, o presidente republicano escreveu ontem: “Meus compatriotas: amanhã (hoje) à noite farei um discurso à nação, ao vivo da Casa Branca, às 21h (horário da costa leste dos Estados Unidos…). Espero ‘ver vocês’ então”.
“Foi um grande ano para o nosso país, e o melhor ainda está por vir!”, acrescentou Trump.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou à Fox News que o discurso de Trump tratará de imigração e economia.
“Ele falará ao país sobre seus sucessos históricos deste ano” e “revelará algumas decisões que serão tomadas no próximo ano”, antecipou.
No entanto, a visão positiva do governante e da Casa Branca contrasta com a inquietação e até mesmo o mal-estar dos eleitores em relação ao alto custo de vida, de acordo com diferentes pesquisas, inclusive os republicanos começam a mostrar sinais de preocupação neste cenário diante da proximidade das eleições de meio de mandato.
As expectativas econômicas dos eleitores estão frustradas no momento e alguns conservadores pedem ao presidente que concentre mais sua gestão na questão doméstica.
Trump iniciou na semana passada uma turnê nacional na Pensilvânia (nordeste) para promover sua agenda econômica e, na sexta-feira, ele é esperado na Carolina do Norte (sudeste).
Ontem, o vice-presidente JD Vance visitou a Pensilvânia com o mesmo objetivo e pediu aos americanos que fossem pacientes.
O atual governo culpa o antecessor na Sala Oval, o democrata Joe Biden, pelo aumento do custo de vida devido a políticas equivocadas.
Os dados sobre o emprego, divulgados nesta terça-feira, não foram exatamente uma boa notícia para a mansão executiva.
O mercado de trabalho deu novos sinais de enfraquecimento em novembro, com um aumento da taxa de desemprego para 4,6%, a mais alta em quatro anos, informou o Departamento do Trabalho.
Uma pesquisa publicada no domingo pela NBC News Decision Desk revelou que o índice de aprovação do presidente Trump está diminuindo.
42% dos entrevistados decidiram “aprovar firmemente” ou “aprovar em certa medida” a gestão do governante, um número que representa uma queda de dois pontos percentuais em relação a outra pesquisa realizada entre agosto e setembro.
Os dados refletiram que 58% dos entrevistados desaprovaram “em certa medida” ou “firmemente” o trabalho de Trump como presidente do país.
A queda no apoio ocorre em um cenário complexo para Trump, quando sua agenda doméstica mostra, em muitos casos, sinais de rejeição e pelas recentes vitórias eleitorais dos democratas em eleições especiais, bem como pelos questionamentos sobre uma eventual ligação com o falecido criminoso sexual Jeffrey Epstein.
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