Cada delegado foi solicitado a assinar um formulário declarando que reconhecia os membros da delegação como uma ameaça à segurança pública da Cisjordânia, o que se recusaram a fazer, segundo reportagem da Rádio Canadá Internacional.

A delegação canadense recebeu autorizações eletrônicas de viagem de Israel antes de chegar à fronteira, de acordo com um comunicado emitido pelo Conselho Nacional de Muçulmanos Canadenses (CNMC), organização com vários membros no grupo.

Na Cisjordânia, os parlamentares canadenses planejavam se reunir com organizações da sociedade civil, refugiados palestinos e deslocados internos, bem como com autoridades do governo canadense e da Autoridade Palestina.

Os encontros ocorreriam em toda a região, incluindo Jerusalém, Jenin, Hebron e vários campos de refugiados, segundo o comunicado do CNMC.

O comunicado também indicou que os membros da delegação estão em segurança e a caminho de volta para a Jordânia, com planos de retornar ao Canadá após participarem de uma série de reuniões naquele país.

A delegação viajou para o Levante quase três meses depois de o governo canadense ter reconhecido formalmente o Estado da Palestina perante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque.

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