Em comunicado, esta organização coordenadora de entidades sociais, trabalhistas, feministas e de direitos humanos afirma que o Uruguai vive “uma situação dramática que hipoteca o nosso futuro e mina todas as possibilidades de construção de uma sociedade justa e equitativa”.
Acrescenta que uma em cada três crianças uruguaias “nasce em famílias pobres, lutando para suprir todas as suas necessidades básicas durante os primeiros três anos de vida”.
Considera esses anos fundamentais para garantir o crescimento e o desenvolvimento subsequentes, tanto físico quanto cognitivo, de todos os indivíduos; além disso, “danos e carências não sanados durante esse período têm consequências irreversíveis para o resto de suas vidas”, enfatiza.
“A necessidade urgente de combater a pobreza infantil e suas consequências não pode ser adiada e exige medidas decisivas e proativas, tanto do ponto de vista político quanto econômico”, afirma o comunicado.
Portanto, apoia a proposta do movimento sindical de criar uma sobretaxa sobre um imposto já existente, o imposto sobre a riqueza de pessoas físicas.
“Essa sobretaxa afetará apenas aqueles com patrimônio superior a um milhão de dólares, aproximadamente 25 mil pessoas no Uruguai”, acrescenta, e os recursos seriam destinados ao combate à pobreza infantil.
“Somente quando essas situações de desigualdade e injustiça na distribuição de riqueza desaparecerem, as pessoas que representamos desfrutarão de uma melhor qualidade de vida”, declara o texto.
Conclui com um apelo “a todas as organizações sociais do país para que se unam à campanha por um imposto de um por cento sobre a riqueza do 1% mais rico da população”.
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