Em uma mensagem publicada em sua conta na rede social X, Castro informou que, com base em informações verificadas pelos serviços de inteligência, o ex-governante Juan Orlando Hernández, perdoado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja entrar no país para proclamar o vencedor das eleições.
A mandatária se referiu ao recente perdão concedido por Trump a Hernández, antigo líder do Partido Nacional (PN), de direita, condenado em 2024 por um tribunal norte-americano a 45 anos de prisão por tráfico de drogas.
Esse perdão faz parte do plano intervencionista do presidente norte-americano nas eleições gerais realizadas em 30 de novembro em Honduras, nas quais ele também apoiou abertamente o candidato presidencial do PN, Nasry Asfura.
Além disso, Castro denunciou que “está em andamento uma agressão destinada a romper a ordem constitucional e democrática, por meio de um golpe” contra seu governo, que deve concluir seu mandato de quatro anos no próximo dia 27 de janeiro.
“Diante desta grave situação, solicito urgentemente o apoio consciente e pacífico do povo hondurenho”, sublinhou a primeira mulher presidente na história desta nação centro-americana.
Nesse sentido, convocou o povo, os movimentos sociais, os coletivos, os militantes e os cidadãos a se reunirem de forma urgente e pacífica em Tegucigalpa para defender o mandato popular, rejeitar qualquer tentativa golpista e tornar visível ao mundo que aqui se gesta um novo golpe, enfatizou.
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