Uma nota publicada no site oficial do Ministério das Relações Exteriores acrescenta que o documento, assinado no âmbito da XVIII Conferência de Embaixadores Italianos, que se reúne na sede do ministério na capital, reafirma o apoio de ambas as nações à Autoridade Nacional Palestina (ANP).
O texto destaca o papel essencial das Nações Unidas e das Organizações Não Governamentais (ONG) em uma resposta humanitária eficaz e anuncia a criação de uma plataforma conjunta para coordenar os esforços.
Nesse sentido, estabelece-se a importância de aproveitar as possibilidades oferecidas pela base das Nações Unidas na cidade portuária de Brindisi, localizada na região sul da Itália, Apúlia, como centro estratégico para a entrega rápida de ajuda essencial.
A Base Logística das Nações Unidas (BLNU), que opera nessa cidade do sul desde 1994, faz parte da Divisão Logística e Administrativa do Departamento de Operações de Manutenção da Paz dessa organização internacional.
No texto assinado na véspera, enfatiza-se a urgência de garantir o acesso à ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza durante o inverno, em cumprimento à Resolução 2803 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê a retomada sem obstáculos dessa assistência.
Também é garantido o compromisso de Roma e Berlim com o Centro de Coordenação Civil-Militar (CMCC), criado “para ajudar a garantir a previsibilidade, a transparência e a segurança necessárias nas operações humanitárias”.
“Nas circunstâncias atuais, os países parceiros, as principais agências da ONU e as ONGs internacionais devem garantir o pleno acesso e a participação no trabalho do CMCC para assegurar um espaço humanitário mais amplo e permitir a prestação de assistência segura, oportuna e adaptada às necessidades em toda a Faixa de Gaza”, afirma o texto.
Destaca-se ainda a necessidade de restabelecer a infraestrutura e os serviços básicos na Faixa, e ressalta-se que “a criação de um comitê tecnocrático palestino sob a liderança do Conselho de Paz, conforme exigido pela Resolução 2803 do Conselho de Segurança da ONU, continua sendo uma prioridade”.
Por fim, o documento destaca os resultados do programa italiano “Alimentos para Gaza” e a conveniência de que ele sirva como um modelo que “pode ser replicado em maior escala para apoiar os organismos das Nações Unidas responsáveis pela recuperação inicial e reconstrução” na Faixa, acrescenta a fonte.
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