Em um comunicado, o líder palestino classificou como “flagrante violação do direito internacional” a justificativa de Huckabee à decisão do governo de Benjamin Netanyahu de legalizar 19 postos avançados, os germes dos assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Todas as colônias, sejam elas aprovadas pelo Executivo daquele país ou não, são ilegais, de acordo com o direito internacional e várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, destacou.

A afirmação de que essas medidas não constituem uma anexação nem uma declaração de soberania é uma tentativa de manipular a terminologia jurídica e política, sublinhou.

Fattouh denunciou que os assentamentos são parte integrante da ocupação israelense e minam o direito do povo palestino à autodeterminação.

Ninguém no mundo está autorizado a conferir legitimidade à ocupação ou às suas políticas coloniais, insistiu.

Pelo contrário, enfatizou, o direito internacional e as resoluções sobre o tema do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que rejeitam a política de assentamentos, devem ser respeitados.

O chefe do Conselho Nacional exortou o governo dos Estados Unidos a cumprir suas responsabilidades legais e morais, respeitar as resoluções da ONU e cessar seu apoio a tais violações.

As declarações do embaixador não contribuem para a paz nem para alcançar a segurança e a estabilidade na região, afirmou.

Em 19 de julho de 2024, o Tribunal Internacional de Justiça considerou ilegal a ocupação da Cisjordânia e exigiu o fim dos assentamentos e a evacuação dos colonos.

Mais de 750 mil judeus vivem atualmente nesse território, incluindo Jerusalém Oriental, distribuídos em mais de 180 assentamentos e 250 postos avançados, de acordo com dados oficiais.

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