De acordo com a pesquisa Ipsos-BVA para o La Tribune Dimanche, à pergunta se ficariam felizes ou incomodados com a vitória nas urnas de quase uma trentina de possíveis candidatos ao Eliseu, 33% mostraram satisfação se fosse Bardella e 30% se fosse Le Pen, condenada e inabilitada por desvio de fundos públicos.
A deputada, que é a candidata presidencial natural do RN, aguarda a decisão da justiça após seu recurso contra a sentença contra ela, o que explica que o eurodeputado e seu delfim político representem o plano B da organização que polariza a sociedade com suas posições anti-imigrantes e nacionalistas.
Na pesquisa de opinião, 43% dos entrevistados manifestaram insatisfação se Bardella vencesse em 2027 e 45% se Le Pen vencesse, figuras da extrema direita que lideraram as intenções de voto em todas as pesquisas dos últimos meses.
Atrás nas preferências ficaram três personalidades do governo, os ex-primeiros-ministros Gabriel Attal e Édouard Philippe e o ministro da Justiça, Gérald Darmanin.
Attal recebeu 19% de aprovação e 46% de rejeição, enquanto Philippe e Darmanin terminaram com 18-45.
Nas fileiras da esquerda, a pesquisa Ipsos-BVA deixou como os mais bem posicionados os socialistas Raphaël Glucksmann (14-46) e o ex-presidente François Hollande (14-53), François Ruffin (13-45) e o líder dos insubmissos e várias vezes candidato à presidência Jean-Luc Mélenchon (13-66).
Em relação à gestão dos mandatários, apenas 18% mostraram uma opinião favorável ao presidente Emmanuel Macron e 77% negativa, enquanto o primeiro-ministro Sébastien Lecornu alcançou um maior apoio (29-58).
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