Quinta-feira, Dezembro 11, 2025
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Manifestantes na Itália condenam agressão dos EUA contra a Venezuela

Roma, 11 de dez (Prensa Latina) Milhares de manifestantes protestaram na Itália contra a intensificação da política agressiva dos Estados Unidos em relação à Venezuela e a ameaça de ataques militares contra a nação latino-americana, segundo um comunicado divulgado hoje.

A mobilização em larga escala realizada ontem, convocada por organizações políticas, sociais e estudantis da Itália, incluiu manifestações em diversas das principais cidades do país, como Roma, Milão, Turim, Bolonha e Bari, com o lema “Mãos fora da Venezuela!”, observou um porta-voz.

O economista Luciano Vasapollo, cofundador do capítulo italiano da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade, disse ao jornal Il Faro di Roma: “Mobilizamos universidades por toda a Itália com ações pelo Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Venezuelano e a República Bolivariana.”

Protestos foram realizados em frente à Embaixada dos EUA em Roma e aos consulados americanos em diversas cidades, onde os manifestantes reafirmaram que “sempre apoiaremos a Venezuela socialista e bolivariana, sem ambiguidade, e nos oporemos à agressão imperialista”, declarou.

O líder da Rede de Comunistas também considerou essa iniciativa, que “surge da compreensão de que o que está acontecendo em Caracas não é um incidente isolado, mas parte de uma estratégia global”, como “um grande sucesso político e ativista”, por ter conseguido “unir universidades, protestos de rua e movimentos sociais”.

“As mentiras ridículas do governo dos EUA para justificar sua agressão militar contra a Venezuela não podem esconder a realidade de um imperialismo predatório que busca se apoderar das maiores reservas de petróleo do planeta”, afirmou.

Os organizadores desses protestos afirmaram que o objetivo da política externa da Casa Branca é “restaurar a preeminência dos EUA no Hemisfério Ocidental e transformar novamente a América Latina no quintal do imperialismo ianque, reinstaurando a chamada Doutrina Monroe”.

Eles condenaram a mobilização militar das forças navais e aéreas dos EUA perto da costa venezuelana e os ataques a embarcações nos oceanos Caribe e Pacífico, ao longo da costa da Venezuela e da Colômbia, sob o pretexto de combater o narcotráfico, que já resultaram na morte de mais de 80 pessoas.

Como parte dessas agressões, ontem ocorreu um ataque militar dos EUA contra um petroleiro venezuelano no Mar do Caribe, um ato que Caracas descreveu como roubo descarado e pirataria internacional, demonstrando o objetivo de privar o país de seus recursos energéticos.

“As mentiras ridículas do governo dos Estados Unidos para justificar sua agressão militar contra a Venezuela não podem esconder a realidade de um imperialismo predatório que busca se apoderar das maiores reservas de petróleo do planeta”, enfatizou Vasapollo.

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