A ampla mobilização realizada na véspera, convocada por organizações políticas, sociais e estudantis deste país, incluiu manifestações em várias das mais importantes cidades italianas, incluindo Roma, Milão, Turim, Bolonha e Bari, com o slogan “Tirem as mãos da Venezuela!”, destacou um porta-voz.
O economista Luciano Vasapollo, cofundador do capítulo italiano da Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade, disse ao jornal Il faro di Roma que “nos mobilizamos em universidades de toda a Itália com ações pelo Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Venezuelano e a República Bolivariana”.
Foram incluídos protestos em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Roma e aos consulados desse país em várias cidades, onde os manifestantes reafirmaram que “sempre apoiaremos a Venezuela socialista e bolivariana, sem ambiguidades, e contra a agressão imperialista”, precisou.
O também líder da Rede dos Comunistas considerou que esta iniciativa, que “nasce da compreensão de que o que está acontecendo contra Caracas não é um incidente isolado, mas parte de uma estratégia global”, foi “um grande sucesso político e militante”, pois conseguiu “unir universidades, ruas e movimentos sociais”.
“As mentiras ridículas do governo dos Estados Unidos para justificar sua agressão militar contra a Venezuela não podem esconder a realidade de um imperialismo predatório que busca se apoderar da maior reserva de petróleo do planeta”, afirmou.
Os organizadores indicaram na convocatória para esses protestos que o objetivo da política externa da Casa Branca é “restaurar a preeminência dos Estados Unidos no hemisfério ocidental para converter mais uma vez a América Latina no quintal do imperialismo ianque, reinstaurando a chamada Doutrina Monroe”.
Foi condenada a mobilização militar das forças navais e aéreas norte-americanas perto da costa venezuelana e os ataques a embarcações nos mares do Caribe e do Pacífico, ao longo da costa desse país e da Colômbia, sob o pretexto do suposto combate ao narcotráfico, que já causaram a morte de mais de 80 pessoas.
Como parte das agressões, ocorreu ontem o assalto militar norte-americano contra um navio petroleiro venezuelano, em águas do mar do Caribe, um fato qualificado por Caracas como roubo descarado e ato de pirataria internacional, que demonstrou o objetivo de despojar aquele país de suas riquezas energéticas.
“As mentiras ridículas do governo dos Estados Unidos para justificar sua agressão militar contra a Venezuela não podem esconder a realidade de um imperialismo predatório que busca se apoderar da maior reserva de petróleo do planeta”, enfatizou Vasapollo.
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