Sob o título “Denunciemos este ato de pirataria imperial!”, a delegação da ilha que participou em Caracas na Assembleia dos Povos pela Soberania e a Paz da Nossa América apoiou o comunicado da República Bolivariana que denunciou este assalto e apreensão de um navio petroleiro em alto mar.
Os representantes da sociedade civil revolucionária cubana de todos os setores condenaram este “novo e gravíssimo passo na escalada de agressões” do governo norte-americano contra a Venezuela.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, camponeses, jovens, trabalhadores, deputados, mulheres, entre outros, denunciaram que a Estratégia de Segurança Nacional anunciada por Washington reivindica, 200 anos após sua gestação, a abominável Doutrina Monroe a partir do chamado “Colorario Trump”.
A nota mencionou o texto oficial do governo bolivariano, que afirmou que essa ação revelou “o verdadeiro objetivo da ofensiva imperial contra a irmã Venezuela: a obsessiva pretensão de se apropriar de seus recursos naturais”.
Ele ressaltou que se trata de uma demonstração de tudo o que esse império em decadência, que se recusa a aceitar o advento irreversível de uma ordem internacional multipolar, está disposto a fazer para impor sua agenda e seus interesses contra nossos povos.
No comunicado divulgado ontem, o governo venezuelano reafirmou que recorrerá a todas as instâncias internacionais para denunciar “este grave crime internacional e defenderá com absoluta determinação sua soberania, recursos naturais e dignidade nacional”.
Reafirmou que não permitirá que nenhum poder estrangeiro tente tirar do povo venezuelano o que lhe pertence por direito histórico e constitucional.
A Assembleia dos Povos pela Soberania e Paz da Nossa América reuniu-se em Caracas nos dias 9 e 10 de dezembro com delegados de mais de 50 países e, ao concluir, divulgou um manifesto que reconheceu a Venezuela como “laboratório de resistências e farol de convocação”.
Também destacou o legado de Simón Bolívar, a visão estratégica do comandante Hugo Chávez na construção de um mundo multipolar e o papel de Nicolás Maduro na articulação desta instância internacional.
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