Está previsto discutir nesta quarta-feira temas como a defesa da Mãe Terra diante da emergência climática; nova ordem mundial versus imperialismo e neofascismo; juventude, soberania e futuro compartilhado; e militarização e neocolonização do Caribe e da América Latina.
Para a tarde, está prevista, de acordo com documento ao qual a Prensa Latina teve acesso, a plenária de encerramento e uma gala cultural.
Além disso, os delegados visitarão amanhã as comunas para conhecer essas experiências, que buscam empoderar o Poder Popular como novo governo da Venezuela em seu caminho para o socialismo bolivariano do século XXI.
Haverá também um encontro com pescadores no estado norteño de La Guaira, onde ao entardecer artistas nacionais e internacionais oferecerão um concerto pela soberania e pela paz de Nossa América.
Na véspera da sessão inaugural, o presidente da Casa das Américas de Cuba, Abel Prieto, considerou admirável a resposta do presidente Nicolás Maduro e do povo da Venezuela diante do que chamou de infâmia do império norte-americano em decadência.
O intelectual cubano disse sentir-se orgulhoso pela presença neste encontro de uma grande delegação da ilha, composta por representantes de todos os setores da sociedade civil revolucionária.
Entre eles, membros da Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade, mulheres, camponeses, trabalhadores e membros da Assembleia Nacional (parlamento).
Prieto, sob exclamações de “Cuba sim, ianques não” e “Cuba e Venezuela, uma única bandeira”, declarou que o povo cubano acompanhou em detalhes toda essa escalada criminosa, as mentiras atrás de outras, que são usadas como arma de guerra permanente para confundir e tentar dividir os povos de Cuba e da Venezuela.
O escritor destacou como admirável o fato de milhões de venezuelanos terem respondido ao apelo de Maduro para se alistarem nas Milícias Populares Bolivarianas, o que o fez lembrar a doutrina militar de Fidel e Raúl Castro da Guerra de Todo o Povo, assumida pelo presidente Miguel Díaz-Canel.
Por outro lado, o chanceler venezuelano, Yván Gil, expressou que das nove mesas instaladas não só podemos esperar fazer um balanço da situação, mas sair de Caracas com a constituição permanente desta Assembleia dos Povos como um espaço não só para debater e fazer retórica, “mas para construir uma estrutura que possa se mobilizar a nível mundial”.
O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, pediu para reafirmar a unidade dos povos e construir novas estruturas de defesa contra as agressões imperiais e afirmou que o povo venezuelano está em paz, alegre e celebrando o Natal.
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