De acordo com essa fonte, estimava-se conservadoramente que as Forças de Defesa de Ruanda (FDR) mantinham pelo menos duas brigadas e dois batalhões de forças especiais nas províncias congolesas de Kivu Norte e Kivu Sul, em apoio à rebelião da Aliança do Rio Congo Movimento 23 de Março (AFC/M23).
O relatório, citado pelo Actualité.CD, acrescentou que esses homens e meios estão posicionados na linha de frente e participam diretamente do combate, em particular liderando operações contra as Forças Democráticas de Libertação do Ruanda nos territórios de Nyiragongo e Rutshuru.
Acrescentaram que se trata de unidades criadas especificamente para a operação transfronteiriça na RDC, que incluem elementos das forças especiais e um número significativo de reservistas.
O relatório indicava que uma brigada das FDR operava dentro da “Primeira Zona de Defesa” do AFC/M23, que abrangia Goma, Nyiragongo, Binza, Bwito, Rutshuru, bem como Kanyabayonga, Kirumba e Kipese.
Outra brigada operava na “Segunda Zona de Defesa”, correspondente a Masisi, Walikale, Bibwe, Kalembe, ao longo da linha de frente de Pinga e em zonas de Kivu Sul como Walungu, Mwenga e Minembwe.
A fonte indicou que as tropas ruandesas estabeleceram uma base na ilha de Idjwi, frequentemente utilizada para destacamentos e rotações de tropas através do lago Kivu, e que o apoio destas unidades foi crucial para o sucesso das operações, em particular para a captura de novas zonas como Bibwe.
Também precisou que eles operaram em formações separadas, apesar das manobras conjuntas com a AFC/M23, e exibiram padrões de movimento e acentos distintos, o que os tornou facilmente identificáveis no terreno.
“O Grupo continuou a documentar o uso pela FDR de tecnologias e equipamentos militares avançados, incluindo sistemas de interferência e falsificação de identidade”, observou o relatório.
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