Talvez eu devesse ter dito antes o que exatamente queria dizer. Tudo bem, hoje eu faria diferente, admitiu o chanceler no programa “Arena” do canal público ARD, após semanas de críticas por suas declarações em outubro passado.
O chanceler federal tentou esclarecer que sua referência se relacionava a “cidades completamente abandonadas” em certas áreas, um problema que, segundo ele, deve ser mudado. Ele ressaltou que a Alemanha precisa de migração em setores-chave, como a saúde.
As declarações originais, feitas em outubro, desencadearam uma onda de protestos e acusações de discurso discriminatório por parte de partidos de esquerda e organizações civis, obrigando o chanceler federal a um exercício incomum de esclarecimento público.
Analistas locais interpretam a retificação como uma tentativa de conter os danos políticos e apontam o episódio como uma lição sobre os riscos da linguagem ambígua.
O incidente reflete as tensões persistentes no debate sobre a migração na Alemanha, onde o governo busca equilibrar a necessidade de trabalhadores estrangeiros com as demandas de controle e assimilação dos setores mais conservadores do eleitorado.
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