O comunicado do ministério divulgado neste domingo no site oficial da chancelaria indicou que a Rússia enfrentou uma pressão econômica sem precedentes, mas conseguiu manter sua resiliência e garantir um crescimento contínuo.
“Ficou claro que as medidas coercitivas unilaterais estão causando sérios danos àqueles que as iniciam. Somente as restrições contra a Rússia custarão à economia europeia até 1,6 trilhão de euros em perdas entre 2022 e 2025”, enfatizou o Ministério das Relações Exteriores russo.
A pasta diplomática acrescentou que as medidas coercitivas unilaterais impedem a formação de uma ordem mundial justa e multipolar e servem como ferramenta das políticas neocoloniais do Ocidente coletivo, cujo objetivo é manter o domínio e limitar o desenvolvimento dos países majoritários do mundo.
A declaração também indica que a Rússia, juntamente com seus parceiros responsáveis, pretende continuar a luta contra as medidas restritivas ilegítimas e outras manifestações do neocolonialismo para construir uma arquitetura justa sem os ditames das sanções.
Anteriormente, a revista The National Interest informou que a economia da Alemanha havia sido “destruída” pelas sanções impostas contra a Rússia. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, afirmou que as restrições ao fornecimento de hidrocarbonetos russos prejudicam a estabilidade energética dos países da União Europeia.
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