O Observatório Econômico e Comercial China-Colômbia (OECCC), segundo especialistas, poderá se tornar uma ferramenta essencial para veículos de comunicação, empresas e instituições interessadas em compreender e aproveitar as tendências atuais para fomentar uma cooperação mais estreita entre as duas nações.
O primeiro dia do evento, realizado ontem, serviu como plataforma para demonstrar o potencial existente de crescimento nos laços entre os dois países.
Em seu discurso no evento, a Ministra dos Transportes, María Fernanda Rojas, comentou que existe uma aliança estratégica entre os dois países e destacou as possibilidades de fortalecimento dos laços em infraestrutura, mobilidade sustentável e conectividade logística.
Ele também afirmou que a adesão do país à Iniciativa Cinturão e Rota abre oportunidades para projetos ferroviários, rodoviários, portuários, fluviais e aeroportuários que impulsionam a competitividade, a integração regional e a mobilidade limpa.
Além disso, mencionou o trabalho conjunto em transferência de tecnologia, treinamento técnico e cooperação bilateral, bem como o desenvolvimento de eventos de negócios com empresas chinesas e estudos setoriais.
O Ministro de Minas e Energia, Edwin Palma, convidou empresas do gigante asiático a participarem da próxima rodada de licitações de energia eólica e analisou o progresso do país na transição energética.
“Decidimos desenvolver uma estratégia regulatória para liberar mais energia limpa, este governo tomou decisões para evitar a monopolização contínua da capacidade, liberando-a para que projetos reais, muitos deles apresentados por empresas chinesas, que geram energia, possam avançar”, explicou.
Ele acrescentou que a Colômbia está comprometida em fomentar um ambiente regulatório favorável para promover fontes de geração de energia ambientalmente amigáveis e garantir que o país mantenha seu progresso rumo a um futuro energético seguro e sustentável.
Durante o evento, também foi revelado que as exportações colombianas para a China somam aproximadamente três bilhões de dólares anualmente, enquanto as importações daquele país totalizam 17 bilhões de dólares, resultando em um déficit comercial de mais de 14 bilhões de dólares.
O encontro ocorre no contexto do 45º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países. Representando o setor empresarial chinês, estão empresas globais como China Harbour, PowerChina, BYD, Huawei, Sinovac, Cosco Shipping e Zijin Continental, juntamente com representantes do setor produtivo colombiano.
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