Em comunicado, o gabinete especificou que o incidente mais recente ocorreu na noite passada, quando o fotojornalista Mahmoud Wadi foi morto em um ataque de drone enquanto filmava as consequências da destruição na cidade de Khan Younis, no sul do país.
O jornalista Muhammad Abdul Fattah Aslih, irmão do também jornalista Hassan Aslih, morto por Israel, também ficou ferido no ataque.
O Gabinete de Imprensa condenou os ataques contra a imprensa e pediu à Federação Internacional de Jornalistas, à Federação Árabe de Jornalistas e a outras organizações similares que tomem medidas contra esses crimes.
Consideramos Israel, o governo dos EUA e os países implicados no genocídio, como o Reino Unido, a Alemanha e a França, totalmente responsáveis por essas violações.
É necessário exercer pressão firme e eficaz para deter o genocídio, proteger os profissionais da mídia na Faixa de Gaza e impedir seus assassinatos, enfatizou.
Em 2024, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) concederam o Prêmio Guillermo Cano a jornalistas palestinos que cobrem o conflito, em reconhecimento ao seu trabalho.
No mês passado, o Conselho Nacional Palestino (CNP) acusou Israel de fazer dos jornalistas nos territórios ocupados um alvo direto de seus ataques, a fim de silenciar a verdade e ocultar seus crimes.
O CNP também criticou a recusa de Israel em permitir o acesso da imprensa internacional a Gaza após a entrada em vigor do cessar-fogo em 10 de outubro.
Tais ações constituem uma violação flagrante do direito internacional, incluindo os direitos à liberdade de opinião e expressão e ao acesso à informação, ressaltou.
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