Ao intervir no encontro, o embaixador da nação caribenha aqui, Marcos Rodríguez, destacou o profundo legado de Fidel Castro, que, em sua opinião, constitui “um escudo ideológico na resistência do nosso povo diante das agressões dos nossos inimigos”.
O diplomata destacou a solidariedade incutida pelo líder histórico e afirmou que a história confirma que somente esse princípio entre os povos, a cooperação e o apoio mútuo poderão salvar o futuro da humanidade.
“Em um contexto internacional adverso, onde se tenta recompor doutrinas imperiais de hegemonismo que atentam contra a soberania e a paz do mundo, as ideias de Fidel ganham mais relevância do que nunca como guia certeiro para a construção de um mundo melhor”, afirmou.
Diante de representantes das embaixadas do Vietnã e do Irã, bem como da Secretaria de Relações Exteriores e outras instituições, além de legisladores, cubanos residentes no México e membros da solidariedade, Rodríguez destacou a importância do desembarque do Granma na nação caribenha.
“Os jovens expedicionários dispostos a serem livres – como mencionou e disse Fidel – ou mártires chegaram à sua amada ilha, marcados pela fraternidade de um povo irmão”, disse ele em referência ao apoio recebido no México pelos lutadores, que partiram de um porto deste país norte-americano.
Ele mencionou a solidariedade também expressa pelo México após a vitória da Revolução cubana em 1959 e sua disposição permanente de estender a mão em momentos difíceis de desastres naturais, pandemias ou bloqueios.
Por outro lado, denunciou o impacto do recrudescimento do cerco econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos à ilha há mais de 60 anos, que constitui o principal obstáculo para a recuperação e o desenvolvimento da economia cubana.
Ao usar da palavra, a vice-presidente da Associação de Cubanos Residentes no México José Martí, Olivia Garza, ressaltou que lembrar Fidel Castro não é um ato de nostalgia, mas um exercício de reafirmação, e este último consiste em extrair de seu legado a orientação para os desafios atuais.
“Neste momento em que o império decadente mobiliza forças na região do Caribe, a voz de Fidel ressoa com mais força do que nunca. Não o recordamos em silêncio, invocamo-lo como um estandarte na batalha de ideias”, afirmou.
Por sua vez, Aline Pérez, do Movimento Mexicano de Solidariedade com Cuba, lembrou que em 2026 se completará o centenário do nascimento do líder histórico da Revolução, pelo que realizarão 100 ações destinadas a divulgar seu legado em toda esta nação norte-americana.
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