Em sua conta no Instagram, o ministro dos Transportes venezuelano, Ramón Velázquez, revelou na nota que, por instruções do presidente Nicolás Maduro, foi autorizada a entrada no espaço aéreo das aeronaves operadas pela empresa Eastern Airlines LLC, na rota Phoenix, Arizona-Maiquetía.
A aeronave B777-200, matrícula N771KW (principal), N825KW (alternativa), correspondem ao número de voo EAL8280/8281, para “aterrissarem no Aeroporto Internacional de Maiquetía”, estado de La Guaira (norte), como tem ocorrido semanalmente às quartas e sextas-feiras, precisou.
Isso foi possível graças ao acordo assinado em janeiro passado entre o governo bolivariano e o governo dos Estados Unidos.
O texto oficial indicou que essa autorização foi emitida de acordo com as leis da República Bolivariana da Venezuela e as leis internacionais da Aviação Civil.
Ele ressaltou que a repatriação dos compatriotas para “reunir a família venezuelana por meio do Plano Vuelta a la Patria continuará”.
A Grande Missão Retorno à Pátria lamentou profundamente, em 29 de novembro passado, a decisão anunciada pelo presidente dos Estados Unidos de suspender unilateralmente os voos regulares destinados ao retorno dos migrantes venezuelanos.
Um comunicado dessa iniciativa governamental destacou que esses voos permitiram “resgatar, proteger e oferecer um retorno digno a centenas de venezuelanos” que, após enfrentarem situações de vulnerabilidade decorrentes de discriminação, perseguição e encarceramento em cidades americanas, encontraram nesse programa humanitário a oportunidade de retornar ao seu país.
“A medida americana viola o espírito de cooperação, contradiz os princípios do direito internacional e rompe abruptamente os acordos alcançados em 31 de janeiro com o enviado oficial daquele país”, Richard Grenell, afirmou.
Ele indicou que, como resultado desse acordo, desde fevereiro deste ano chegaram 75 voos provenientes dos Estados Unidos com 13.956 migrantes venezuelanos, em um plano que contou com todo o apoio logístico do governo da Venezuela.
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