A decisão do bloco regional foi tomada ontem, em uma sessão virtual do Conselho de Mediação e Segurança da organização, liderada nesta capital pelo presidente de Serra Leoa, Julius Maada Bio, com a participação dos líderes de Cabo Verde, Gana, Libéria, Nigéria, Senegal e Benin.
A CEDEAO classificou o golpe ocorrido na Guiné-Bissau como um ato ilegal diante do processo democrático que se desenvolvia naquele país e que busca subverter a vontade popular.
Por sua vez, a nova junta militar que governa a Guiné-Bissau, denominada Alto Comando Militar para o Restabelecimento da Segurança Nacional e da Ordem Pública, restringiu o acesso às redes sociais e declarou um toque de recolher no país.
O golpe de Estado na Guiné-Bissau suspendeu o processo eleitoral presidencial em curso, cujos resultados vitoriosos eram atribuídos tanto ao governo quanto à oposição.
Após o golpe, o presidente, Umaro Sissoco Embaló, foi preso e destituído, juntamente com vários oficiais superiores do Exército e alguns ministros do governo.
Embaló foi eleito presidente em 2019 em meio a uma grande instabilidade, em um dos países considerados mais instáveis da África, com quatro golpes de Estado desde sua independência de Portugal em 1974.
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