Em sua conta na rede social X, o chanceler afirmou que tal comportamento é estimulado e não é “espontâneo” nem “cívico”, com o objetivo de fabricar consenso para a interferência.
Rodríguez fez essas afirmações ao referir-se a uma análise do meio digital Cubadebate, que, usando a nova função do X “Sobre esta conta”, confirmou que 30 perfis de extrema direita que lideram campanhas contra o governo cubano “revelam um padrão claro: nenhuma dessas contas está sediada em Cuba”.
De acordo com a investigação, a maioria opera a partir dos Estados Unidos, além de um pequeno núcleo na Europa e na América Latina.
Por isso, “aqueles que pedem o endurecimento do bloqueio, a legitimação das sanções e apresentam Cuba como um Estado ineficaz, não falam a partir da realidade da ilha, mas a partir dos centros de poder que a cercam”, concluiu o ministro das Relações Exteriores da nação caribenha.
O artigo do Observatório de Mídia do @cubadebatecu gerou muitos comentários, e o jornal Granma relata que, no caso de Cuba, há programas financiados pelos Estados Unidos, meios digitais dedicados à “mudança de regime” e campanhas ordenadas sempre que há uma conjuntura delicada.
A guerra comunicacional contra Cuba não é travada apenas nas grandes manchetes, mas em milhares de contas que parecem ser de pessoas isoladas e que, na realidade, fazem parte de enxames coordenados.
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