Urso afirmou ontem, durante um evento organizado na Câmara dos Deputados pela Associação Italiana de Hidrogênio (H2IT), que este país “conta com uma sólida cadeia de abastecimento, com experiência que abrange toda a cadeia de valor, desde eletrolisadores até sistemas de armazenamento”.
Uma nota publicada no site do jornal Il Sole 24 Ore destaca ainda que, nesse evento, do qual participaram representantes de diversas instituições, empresas e pesquisadores do país relacionados a esse tema, o ministro afirmou que a Itália já é um ator confiável na Europa e no mundo nesse setor.
O ministro italiano destacou os investimentos realizados por meio dos Projetos Importantes de Interesse Comum Europeu (Ipcei), que geram recursos adicionais para apoiar a transição ecológica.
“Implementamos ferramentas para mobilizar recursos adicionais para a transição ecológica”, explicou o alto funcionário, acrescentando que “o objetivo é claro: potenciar a indústria nacional e fortalecer a competitividade europeia com decisões rápidas e concretas”.
A cadeia de abastecimento italiana de hidrogênio envolve mais de 200 empresas, que operam principalmente em componentes, pesquisa aplicada e infraestrutura, e nos últimos anos atraiu altos volumes de investimento público e privado, em particular fundos provenientes do Programa Nacional de Recuperação e Resiliência (PNRR).
O hidrogênio verde, produzido por eletrólise com energia renovável, é um dos desafios mais importantes para o futuro energético do país.
De acordo com estimativas do Ministério da Empresa, o setor poderia criar até cinco mil novos empregos diretos e indiretos até 2030, com um impacto positivo em toda a cadeia de abastecimento.
Urso enfatizou durante o fórum que a Itália “está pronta para liderar esse desafio, com foco na inovação, novas instalações e colaboração entre empresas e centros de pesquisa”.
“Nossa ambição é colocar a Itália entre os líderes europeus na produção e uso de hidrogênio”, afirmou o ministro.
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