Durante um debate na Embaixada de Cuba nesta capital timorense, Ramos relatou suas experiências e anedotas sobre o falecido chefe de Estado cubano, que morreu há nove anos.

Ele relembrou as visitas oficiais realizadas a Havana e como, em uma ocasião, o histórico líder cubano os alertou que deveriam abandonar o país diante da iminência da passagem do devastador furacão Gustav.

Nesse sentido, e sobre a visão de Fidel, o Prêmio Nobel da Paz, lembrou a proposta sobre a criação da Escola de Medicina Cubana em Dili, bem como a implementação do programa de alfabetização Yo Sí Puedo.

Da mesma forma, ele mencionou o apoio a Angola, Vietnã e outros povos por meio de sua liderança.

O presidente José Ramos, no diálogo sobre o legado do líder histórico da Revolução cubana, enfatizou o impacto, o legado para o mundo e o compromisso com a humanidade, comparando-o com figuras como Nelson Mandela e Sukarno.

Da mesma forma, qualificou Fidel “como um gigante da história e do conhecimento, homem universalmente respeitado por todos”.

Ao concluir o encontro, a embaixadora do país caribenho aqui, Alina Aldama, transmitiu o eterno agradecimento pela presença do presidente da República Democrática de Timor-Leste nesta homenagem ao líder da Revolução cubana, bem como reiterou o vínculo de irmandade e o nível de relações de amizade que unem ambas as nações.

Estiveram presentes no evento outros membros do governo timorense, representantes do corpo diplomático acreditado em Dili, da União Europeia, colaboradores das Brigadas Médicas e Desportivas cubanas, e também membros da Associação de Amizade com Cuba, além de estudantes da Universidade Nacional Timor Lorasa’e.

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