A publicação Caras y Caretas ressaltou que milhares de mulheres marcharam pela Avenida 18 de Julio, em Montevidéu, para conscientizar sobre a violência de gênero.
Sob o lema “Contra todas as formas de violência: luta e resistência”, a plataforma Via al 8M e o Comitê Coordenador Feminista se reuniram na Plaza Libertad e marcharam até a esplanada da Universidade da República (Udelar), onde foi lida uma proclamação.
“Neste 25 de novembro, voltamos às ruas para denunciar a violência vicária perpetrada contra crianças e adolescentes, que também são vítimas da violência patriarcal”, dizia o comunicado.
“Denunciamos a gravidade dos discursos que buscam normalizar essa violência, bem como o abuso sexual, inclusive contra menores, desacreditando as vozes das vítimas e muitas vezes levando-as ao suicídio”, afirmou a proclamação.
Por sua vez, o jornal La Diaria relata em sua primeira página que grupos feministas reiteraram sua insatisfação com os recursos disponíveis e as ações do Estado para combater a violência contra as mulheres, que “as priva da possibilidade de uma vida livre e digna”.
Durante o dia, o coletivo Mulheres de Preto marchou com seus trajes tradicionais de luto pelas vítimas. “Queremos ser ouvidas, levadas em consideração, e que os espaços de diálogo abertos pelo governo sejam efetivos e contínuos, não apenas um compromisso político”, disse a ativista Nadie Dos Santos.
oda/ool / fav





