O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, confirmou a notícia, depois que as autoridades locais anunciaram que as estudantes haviam sido libertadas ilesas na véspera.
As meninas foram sequestradas de seu dormitório no dia 17 de novembro e, em seguida, ocorreram eventos semelhantes no centro do país, incluindo o sequestro de 38 fiéis durante um culto religioso em uma igreja local em Kwara e de mais de 300 alunos em outra escola no estado de Níger, a maioria dos quais foi libertada posteriormente.
No entanto, na véspera, no estado de Kwara, no oeste do país, sete indivíduos atacaram um a localidade de Isapa e levaram à força 17 pessoas, segundo o jornal nigeriano Vanguard.
Por sua vez, as autoridades aumentaram a vigilância sobre as florestas do estado de Kwara, com meios aéreos e unidades terrestres, com o objetivo de neutralizar todos os elementos hostis.
Desde 17 de novembro, mais de 400 pessoas, em sua maioria estudantes, foram sequestradas nos estados de Níger, Kebbi, Kwara e Borno.
Observadores políticos lembram que já são vários os incidentes desse tipo em um context e de tensões entre a Nigéria e os Estados Unidos pela situação da minoria cristã neste país, após recentes ameaças do presidente Donald Trump de invadir a Nigéria diante do que ele qualifica como campanha de assassinatos contra cristãos pelas mãos de islamistas, acusação que foi categoricamente rejeitada pelo governo de Abuja.
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