Em um comunicado divulgado pela Cubainformación, foi enfatizada a condenação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos.
“Uma política descrita como criminosa e genocida por seus efeitos sobre a vida e a saúde do povo cubano (…), mantida por mais de seis décadas e rejeitada quase unanimemente pela comunidade internacional na ONU (…)”, afirmou o texto.
O bloqueio impede Cuba de ter acesso livre a medicamentos, equipamentos e suprimentos médicos, tornando cada seringa e cada agulha enviada um ato de resistência e fraternidade entre as duas nações, acrescentaram.
Aprofundando o tema, a fonte indicou que os contêineres enviados a Cuba não transportam apenas ajuda humanitária; eles transmitem uma mensagem clara de que a solidariedade internacional é mais forte do que o bloqueio mais cruel.
Nesse sentido, a Medicuba Espanha e a Sodepaz continuam uma campanha de arrecadação de doações para Cuba, com foco especial nas regiões leste da ilha afetadas pelo furacão Melissa.
A Sodepaz informou à Prensa Latina que as duas organizações já haviam preparado um contêiner com telhas galvanizadas, com chegada prevista a Santiago de Cuba em 6 de dezembro.
Em um resumo de suas iniciativas, destacaram que, em 1º de novembro, enviaram um contêiner com 1,8 milhão de seringas e agulhas; e, em 14 de novembro, um contêiner com camas e equipamentos médicos foi carregado na Cantábria, com destino a Holguín.
Além disso, em 15 de novembro, outro contêiner com equipamentos médicos foi preparado para Santiago de Cuba; no dia 17, foi enviado um carregamento com dois milhões de agulhas hipodérmicas; e, na quarta-feira, 19 de novembro, um carregamento com materiais fotovoltaicos, materiais de construção e material escolar foi enviado para Santiago de Cuba. As contribuições da Medicuba Espanha e da Sodepaz unem-se à campanha do Movimento Estatal de Solidariedade com Cuba (MESC) para prestar auxílio após a passagem do furacão Melissa pela ilha.
mem/ft/bm





