De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Desenvolvimento Laboral (Mitradel), somente neste fim de semana, na localidade de Changuinola (Bocas del Toro), a empresa superou a meta de três mil contratações prevista para a primeira fase.
No total, 5.837 pessoas se candidataram nos cinco dias da feira de empregos, de acordo com dados divulgados pelo Mitradel.
A titular dessa instituição, Jackeline Muñoz, lembrou que, nesta primeira etapa, está prevista a contratação de cerca de três mil pessoas e mais duas mil até o final do ano.
A empresa Chiquita Panamá tem planos concretos para reiniciar as operações com um primeiro embarque no final de janeiro de 2026 e começará a extrair banana em fevereiro, o que exigirá uma força de trabalho ativa, precisou a funcionária.
A Chiquita retomou suas operações em setembro, após a assinatura de um memorando de entendimento em agosto entre o governo do Panamá e a empresa.
O presidente da República, José Raúl Mulino, classificou como uma “ótima notícia” o dia de recrutamento na Chiquita Panamá, uma empresa de origem brasileira que reativará suas operações este ano no istmo, após ter se retirado devido a uma greve sindical em protesto contra uma lei previdenciária.
A produção de banana continua sendo importante para a nação centro-americana, com cerca de oito mil hectares plantados, gerando milhares de empregos diretos e indiretos e contribuindo com mais de 200 milhões de dólares para a economia do país.
O Panamá produz e exporta bananas de alta qualidade para destinos na Europa, Ásia e Estados Unidos, contando com um moderno centro de conexão logística graças ao Canal.
Esta atividade é fundamental para a economia, especialmente na província de Bocas del Toro, onde gera milhares de empregos diretos e indiretos e sustenta muitas pequenas empresas locais.
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