Em um comunicado divulgado em Havana, a instituição indicou que a operação é justificada sob o pretexto de “combater o narcotráfico”, narrativa que, segundo o comunicado, tem acompanhado as execuções extrajudiciais em mais de 70 operações navais no Caribe e no Pacífico nas últimas semanas.
A Casa de las Américas identificou o objetivo final dessa mobilização como a derrubada do governo legítimo da República Bolivariana da Venezuela, “a qualquer custo”.
A Casa das Américas também lembrou as declarações de um senador americano que agrupou Venezuela, Colômbia e Cuba sob o rótulo de “califado das drogas” e alertou que as consequências de tais ações e retórica “poderiam ser catastróficas”. A instituição reiterou que essa escalada não representa um perigo exclusivo da Venezuela, mas sim “um tapa na cara da autodeterminação e da soberania de nossos povos”.
Enfatizou que qualquer ação militar contra uma nação irmã do continente constitui um golpe contra todos os países da América Latina e do Caribe.
Diante do que descreve como o “prelúdio de um crime gravíssimo”, a Casa das Américas instou as pessoas a não encararem as imagens do destacamento militar como se fossem um videogame, mas a condená-las com base na memória histórica daqueles que “vivenciaram a agressão e a violência imperial em primeira mão”.
A instituição reafirmou seu apelo à solidariedade internacional com os povos da região e reiterou sua rejeição a todas as formas de intervenção estrangeira em assuntos que são de competência exclusiva dos Estados soberanos.
A instituição reafirmou seu apelo à solidariedade internacional com os povos da região e reiterou sua rejeição a todas as formas de intervenção estrangeira em assuntos que são de competência exclusiva dos Estados soberanos.
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