Durante o nono mês do ano, foram registrados aumentos nominais de 1,4% no setor privado formal, 1,1% no setor público e 5,7% no setor informal, de acordo com o último relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC).
Portanto, os salários formais, que incluem os salários dos setores público e privado, aumentaram em média apenas 1,3% em setembro, ficando aquém da taxa de inflação do mês, de 2,1%. Consequentemente, a queda real dos salários formais foi de 0,8% em setembro, após um aumento de 0,5% em agosto.
Em outubro, a inflação subiu para uma média de 2,3%, com aumentos na cesta básica de alimentos atingindo 3,1%, o que pressiona ainda mais os assalariados.
A consultoria ACM Servicios indicou que a evolução dos salários reais apresentou uma recuperação mais gradual, em contraste com a melhora mais acentuada observada no segundo semestre de 2024. Desde então, porém, a dinâmica do poder de compra tem mostrado sinais de estagnação ao longo do ano.
Citada pela versão online do jornal Ámbito Financiero, a ACM acrescenta que, se a atual dinâmica salarial no setor privado formal continuar com aumentos entre 1% e 2%, e a inflação anual permanecer em torno dos 30% projetados para este ano, os salários formais sofrerão uma queda de cerca de 1,3% em termos reais.
Em comparação com novembro de 2023, antes da posse do governo de Javier Milei, a ACM estima uma queda de 0,4%.
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