A secretária-geral da organização, que reivindica mais de 600 mil afiliados, Sophie Binet, denunciou “alguns horrores” nas normas que estão sendo debatidas atualmente pela Assembleia Nacional, com a pressão de que elas devem ser aprovadas antes do final do ano, uma meta questionável devido à polarização política vigente.
Nesse dia (2 de dezembro), estaremos em uma sequência decisiva nas discussões sobre o orçamento, por isso pedimos os trabalhadores a saírem às ruas para que o debate parlamentar ocorra sob a pressão da mobilização, disse a dirigente na emissora BFM TV.
De acordo com Binet, o objetivo da CGT é enterrar um orçamento com “catástrofes”, com impacto em áreas como saúde, habitação familiar e educação, já que a proposta do governo inclui a supressão de 4.500 cargos de professores.
Em relação à participação de outros sindicatos no protesto, ele precisou que eles foram convidados, mas que ainda não há uma resposta clara.
A CGT exige a eliminação da reforma da aposentadoria e sua extensão da idade de aposentadoria de 62 para 64 anos, mas o projeto de lei da Previdência Social prevê apenas a suspensão da norma até janeiro de 2028, uma concessão do primeiro-ministro Sébastien Lecornu aos socialistas para evitar sua censura.
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