No décimo mês do ano, a inflação anual ficou em 4,3%, um resultado ligeiramente superior ao do relatório anterior e em linha com a meta do BCU.
O Banco destacou que a inflação atual está mais alinhada com suas próprias projeções do que com as expectativas do setor privado.
“A inflação observada está no nível projetado pelo BCU há um ano, enquanto se mantém sistematicamente abaixo da média das expectativas privadas”, apontou o relatório.
Todos os indicadores de expectativas para dois anos permanecem dentro da faixa de tolerância de 3% a 6%, embora com ligeiras variações durante outubro, acrescenta.
As expectativas dos analistas econômicos e dos mercados financeiros apresentaram pequenos aumentos, situando-se em 4,68% e 4,89%, respectivamente, enquanto as das empresas permaneceram em 5,5%, seu mínimo histórico.
Nesse cenário, o Comitê de Política Monetária decidiu, em sua última reunião, reduzir a taxa de política monetária em 50 pontos-base, para 8,25%, dando continuidade ao ciclo de flexibilização iniciado meses atrás.
O BCU antecipou que, se o cenário previsto se mantiver, continuará a redução gradual da taxa de juros em direção a uma “instância de política monetária neutra”, consolidando um equilíbrio entre o controle da inflação e a atividade econômica.
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