Os profissionais das áreas de eletricidade, transporte e obras públicas foram despedidos no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía, estado de La Guaira, pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Venezuela para a América Latina, Rander Peña, e pelo embaixador de Havana em Caracas, Jorge Luis Mayo, entre outras autoridades.
O fenômeno meteorológico atingiu a Cuba no final de outubro com categoria três na escala Saffir-Simpson e atingiu as províncias de Santiago de Cuba, Las Tunas, Holguín, Granma e Guantánamo, onde causou danos materiais consideráveis à infraestrutura elétrica, habitacional e agrícola.
Na despedida, Peña explicou que os melhores especialistas foram escolhidos em cada uma das áreas e têm a missão de reforçar as equipes de trabalho da maior das Antilhas para a recuperação da rede elétrica por meio de diagnósticos e “continuar enviando ajuda nas próximas horas”.
Ele lembrou o envio aéreo, dias atrás, primeiro, de 26 toneladas de alimentos, materiais de construção e utensílios poucas horas após a passagem do furacão, e depois mais de cinco mil toneladas por via marítima no navio da ALBA “Manuel Gual”.
O secretário executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) afirmou que esses envios são “a expressão do amor de um povo por outro povo”.
Isso foi o que nos ensinaram o comandante Hugo Chávez, o presidente Nicolás Maduro, o comandante Fidel Castro, o general do Exército Raúl Castro e o presidente Miguel Díaz-Canel, e “nós fazemos o que nos cabe por mandato histórico”, afirmou.
Peña referiu que deve ficar muito claro o lema de que quando “a Venezuela precisa, Cuba está presente, e quando Cuba precisa, a Venezuela estará presente”.
O titular da ALBA-TCP destacou que, graças à rápida ação do povo e do governo cubanos, “não houve perda de vidas humanas”, mas o furacão causou danos em mais de 70 mil residências.
Sobre a resposta imediata do Executivo bolivariano, o diplomata destacou que “são ações e demonstrações imediatas de amor”, que sempre existiram entre Cuba e Venezuela por meio de Fidel e Chávez, e “como um bom filho, o presidente Maduro segue e continuará seguindo”.
Ele anunciou que a ajuda continuará chegando ao povo cubano da República Bolivariana, que sempre terá em nós “uma mão amiga e irmã, porque seu destino está ligado ao nosso e isso é uma proteção mútua”.
O embaixador da ilha destacou que esta é a terceira ação de reforço à “solidariedade que temos recebido permanentemente do povo venezuelano de forma integral” com o envio de postes elétricos, colchões, telhas para casas, entre outros.
Mayo expressou sua gratidão, em nome do povo e do governo cubanos, pela ajuda que classificou como “reforço permanente” e que vem se materializando desde o início da Revolução Bolivariana.
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