Há aproximadamente um ano, em pleno auge da guerra comercial, Pequim havia imposto uma proibição às exportações para aquele país de produtos de dupla utilização relacionados com gálio, germânio, antimônio e outros materiais críticos.
A suspensão dessa medida até 27 de novembro de 2026 segue outras ações de distensão tomadas pelo gigante asiático na semana passada para cumprir o consenso alcançado nas últimas consultas econômicas e comerciais realizadas na Malásia.
O Ministério do Comércio decidiu suspender por um ano as restrições aplicadas em abril de 2025 e suspender completamente as emitidas em março de 2025, que afetavam várias empresas americanas incluídas na Lista de Entidades Não Confiáveis.
Isso significa também que as empresas chinesas que desejarem retomar relações comerciais com essas entidades poderão solicitar autorização oficial, que será avaliada de acordo com a lei.
O gigante asiático também mantém uma Lista de Controle de Exportações, que regula a venda de produtos de dupla utilização, com aplicações civis e militares.
Em março e abril, 31 empresas americanas foram adicionadas a essa lista, no entanto, a China anunciou que suspenderá as restrições a 15 delas e manterá suspensas por um ano as outras 16.
Esses anúncios fazem parte das medidas acordadas após consultas bilaterais em Kuala Lumpur, com o objetivo de reduzir as tensões e criar um ambiente econômico mais estável e previsível para ambas as partes.
O clima distendido entre as duas principais economias do mundo também ocorre após a reunião entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump na Coreia do Sul, que abriu caminho para esse entendimento temporário.
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