O Comitê é composto por figuras proeminentes da República Dominicana e membros da comunidade cubana residentes no país, e será presidido por Rosalía Sosa, Vice-Reitora de Extensão da Universidade Autônoma de Santo Domingo (UASD), e pelo jurista e jornalista Ramón Antonio Veras.
Durante a cerimônia inaugural realizada esta noite, o Embaixador Arzuaga relembrou a primeira visita de Fidel Castro à República Dominicana, ocorrida em agosto de 1998. Ele recordou que, ao receber a Ordem do Mérito Duarte, Sánchez e Mella, no grau de Grã-Cruz com Placa de Ouro, concedida pelo então Presidente Leonel Fernández, o líder cubano invocou as palavras do Herói Nacional José Martí, que um século antes havia declarado que “as três Antilhas devem ser salvas juntas, ou juntas perecerão”, referindo-se a Cuba, Porto Rico e República Dominicana.
O diplomata explicou que este Comitê é um dos muitos criados em Cuba e em outros países para homenagear o legado histórico, político e humano de Fidel Castro por ocasião do seu centenário.
Ele indicou que o programa comemorativo se estenderá até 4 de dezembro de 2026, em honra à vida e ao pensamento do revolucionário e estadista cubano. Naquela data final, em 2016, as cinzas do líder da Revolução foram depositadas no Cemitério de Santa Ifigenia, na heroica província de Santiago de Cuba, em uma cerimônia que marcou o encerramento das homenagens nacionais após sua morte em 25 nov daquele ano.
Durante o encontro, os presentes assistiram a diversos materiais audiovisuais que destacaram momentos cruciais da vida e do pensamento de Fidel Castro, ressaltando sua liderança, humanismo e visão política.
Por sua vez, Ramón Antonio Veras expressou sua honra por fazer parte do Comitê e descreveu Fidel como “o maior homem da América Latina e do Caribe”, enfatizando seu patriotismo, valores morais, solidariedade e senso de justiça social.
Da mesma forma, Rosalía Sosa afirmou que a UASD (Universidade Autônoma de Santo Domingo) presta homenagem a um de seus filhos, já que Fidel Castro também era dominicano; ela observou que ele recebeu um doutorado honoris causa da universidade mais antiga do Novo Mundo.
Por fim, o embaixador compartilhou com os presentes algumas das atividades que ocorrerão nas próximas semanas e meses, enquanto os participantes contribuíram com novas propostas, incluindo concursos, exposições, painéis, palestras e uma maratona de Baní — terra do General Máximo Gómez, a quem Fidel tanto admirava — até Santo Domingo.
lam/mpv/bj





