A malária é uma doença grave, potencialmente mortal, causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitida pela picada de mosquitos fêmeas do gênero Anopheles infectados, muito frequentes em zonas costeiras.

Os sintomas mais frequentes da doença incluem febre, calafrios, dor de cabeça e sudorese, e podem variar de leves a graves, chegando a causar a morte do paciente se não forem tratados.

Médicos do sistema de saúde que pediram anonimato indicaram que há um grande número de casos detectados no Hospital San Juan de Dios, em San Miguel, localizado no leste do país, a 133 quilômetros da capital.

No entanto, o Ministério da Saúde (Minsal) não confirmou se a presença da doença é verdadeira e os protocolos estabelecidos para tratá-la.

Fontes próximas afirmaram que os portadores da doença podem ser trabalhadores salvadorenhos de empresas de segurança privada, que retornaram recentemente do Congo, na África, uma das regiões com maior incidência dessa doença em escala mundial.

Especialistas indicam que a variante falciparum da doença é a mais perigosa, capaz de causar quadros graves, danos multiorgânicos e até mesmo a morte se não for tratada a tempo.

Por sua vez, o secretário-geral do Sindicato dos Médicos Trabalhadores do Instituto Salvadorenho de Seguridade Social (SIMETRISSS), Rafael Aguirre, declarou que, se a malária for confirmada, é necessário ativar os protocolos para evitar que a doença se espalhe para outras regiões do país.

Também estimou que, se a informação for positiva, o Minsal deve declarar emergência sanitária na costa ou nos locais onde foi detectado esse tipo de patógeno que está causando a malária.

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