De acordo com a fonte, no trimestre julho-setembro, a taxa de desemprego ficou em 6,9%.
Mas, em nível nacional, no departamento de Treinta y Tres, a nordeste daqui o desemprego médio dobrou, chegando a 12,6%, enquanto Cerro Largo, mais ao norte, registrou apenas 3,3% e se posicionou como o menor índice de desemprego do país.
De acordo com o relatório do INE, a taxa de atividade ficou em 64,3% e a de emprego em 59,9%, o que indica um mercado de trabalho estável em termos gerais.
Montevidéu, Durazno e Maldonado destacam-se acima da média nacional em termos de emprego, enquanto as maiores dificuldades se concentram no Norte e no litoral oeste, especialmente em Paysandú e Treinta y Tres. Em termos absolutos, o INE estimou que há 1.898.000 pessoas ativas e 1.767.000 ocupadas em todo o território. Outro indicador que expõe as desigualdades territoriais é o do emprego não registrado.
Em nível nacional, 22% dos ocupados não contribuem para a previdência social, mas as diferenças entre os departamentos são acentuadas.
Artigas, Rivera, Cerro Largo e Sorianos superam amplamente a média de trabalho informal, enquanto Flores e Montevidéu apresentam os menores índices. O relatório destaca que a informalidade continua sendo um fenômeno persistente em áreas fronteiriças e rurais, onde predominam as atividades agrícolas e os serviços sazonais.
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