Organizada pela França e copresidida pelo Togo, na qualidade de mediador da União Africana, a reunião teve como objetivo buscar um consenso para a reabertura do aeroporto de Goma, na província de Kivu Norte, atualmente sob o controle dos rebeldes da Aliança do Rio Congo-Movimento 23 de Março (AFC/M23).
A situação humanitária no leste do Congo continua a agravar-se e as instituições que realizam este trabalho sofrem não só com a escassez de fundos, mas também com as dificuldades em levar a ajuda às zonas necessitadas, devido à falta de segurança nas estradas e ao encerramento dos aeroportos de Goma e Bukavu (Kivu Sul).
De acordo com o assessor para a África do presidente francês, Jérémy Robert, entre os chefes de Estado que participarão da conferência em Paris estarão o congolês Félix Tshisekedi e o togolês Faure Gnassingbé.
Outros atores-chave, como líderes do processo de paz em curso, ministros de países da região e de países doadores, também participarão do encontro, para o qual foram convidados os mandatários do Burundi, Evariste Ndayishimiye, e de Ruanda, Paul Kagame, sem que tenha sido divulgada a confirmação ou não de sua presença.
A reunião também espera que seja possível debater a integração econômica regional, considerada por alguns como um ponto fundamental para uma paz duradoura e incluída no acordo assinado em Washington pela RDC e Ruanda, mas que ainda não conseguiu avançar.
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