Em declarações à emissora RTL, a magistrada especificou que ainda é cedo para divulgar o perfil dos presos e que as investigações continuam.
As prisões foram efetuadas ontem em diversos locais da região parisiense, em meio a uma busca para localizar os ladrões e possíveis cúmplices, e recuperar os colares, brincos, um corpete e uma tiara que pertenceram às imperatrizes Eugênia, Maria Luísa da Áustria, Maria Amélia e Hortense.
Beccuau comentou apenas que um dos presos é um indivíduo procurado, identificado por meio de vestígios de DNA coletados na cena do crime: o museu mais famoso e visitado do mundo.
Há alguns dias, a procuradora de Paris depositou suas esperanças nas cerca de 150 amostras recolhidas no Louvre, muitas delas provenientes de objetos abandonados pelos ladrões após o roubo que chocou a França e o mundo.
Segundo a magistrada, as joias continuam desaparecidas — oito peças avaliadas em 88 milhões de euros e de inestimável valor patrimonial e histórico para a nação.
No último sábado, a polícia prendeu dois dos quatro suspeitos do roubo, que planejavam deixar a França.
Ontem, Beccuau informou, durante uma atualização sobre o caso, que os suspeitos admitiram “parcialmente” seu envolvimento e que o processo criminal foi iniciado.
Vale ressaltar que o número de detidos subiu para sete, após a contagem inicial de suspeitos do roubo no Louvre ser de quatro, o que sugere a possibilidade de cúmplices.
Em seu relatório sobre a investigação, a procuradora não descartou o envolvimento de outras pessoas no crime, observando também que não havia evidências de auxílio aos ladrões por parte de funcionários do museu.
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