De acordo com o chefe do órgão, Edwin Palma, em resposta à diretriz presidencial, a compra direta do mineral será implementada nas regiões onde ele é extraído.
O ministro explicou que 80% das 70 toneladas comercializadas anualmente, avaliadas em mais de quatro bilhões de dólares, provêm de operações de mineração informal ou ilegal, resultando em perdas de aproximadamente cinco trilhões de pesos em royalties, quase 1,3 bilhão de dólares na cotação atual.
Em sua mensagem publicada nas redes sociais, Palma lamentou que o Congresso não tenha aprovado o projeto de lei para a criação de uma empresa estatal de mineração, cujo objetivo seria combater a mineração ilegal e aumentar a receita nacional.
Ele observou, no entanto, que, em coordenação com entidades estatais, será implementado um processo para transferir as empresas de mineração de ouro sujeitas a processos de confisco para cooperativas e associações de pequenos mineradores.
Isso contribuirá para atribuir alto valor social a esses ativos que antes serviam a operações ilícitas.
A medida, que já beneficia 7.400 mineradores organizados em cooperativas, deverá ser estendida a cerca de 350.000 mineradores informais e de subsistência, afirmou.
O presidente escreveu em sua conta no Twitter que ordenou ao Ministério de Minas e Energia que assuma as empresas de mineração de ouro da Sociedade de Ativos Especiais e inicie imediatamente a compra do mineral nas regiões produtoras da Colômbia.
Ele também mencionou a necessidade de regularizar em massa os pequenos mineradores e erradicar o crime organizado do setor.
O presidente também classificou como um grande desastre financeiro o fato de o Banco Central ter vendido ouro colombiano em vez de comprá-lo nas regiões.
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