O representante residente do BAfD para Angola e São Tomé e Príncipe, Pietro Toigo, declarou à agência Angola Press que esse montante aumentará para uma carteira de 1,5 mil milhões de dólares, dos quais aproximadamente 45% já foram investidos em projetos em curso no país.
Toigo, que participa na terceira Cimeira sobre Financiamento para o Desenvolvimento de Infraestruturas em África, que decorre até sexta-feira em Luanda, salientou que a instituição investe cerca de 7 mil milhões de dólares anuais em diversas ações neste domínio no continente.
Ele destacou a importância do encontro e comentou alguns desafios nessa área, como a preparação de projetos, que nem sempre é a melhor em termos financeiros, ambientais ou de impacto social, o que retarda os investimentos ou a participação de instituições financeiras internacionais.
Acrescentou que a percepção do risco no continente é outra questão a ser levada em consideração, pois os investimentos em infraestrutura na África têm as taxas de inadimplência (incumprimento das obrigações financeiras) mais baixas do mundo, o que dá a impressão de que é mais arriscado.
Destacou que é possível aproveitar ao máximo o capital africano em projetos produtivos que gerem rendimentos mais significativos, algo que está no foco do encontro.
Um dos objetivos é promover a criação do Fundo de Desenvolvimento da União Africana, um mecanismo financeiro continental para acelerar a execução de grandes projetos de infraestrutura que o continente necessita.
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