De acordo com um comunicado presidencial divulgado aqui, os três países asiáticos visitados manifestaram explicitamente seu interesse em estabelecer acordos comerciais com a nação africana, o que marca um novo capítulo nas relações econômicas birregionais.
“Como África do Sul, vamos nos concentrar no marco regulatório e eliminar várias barreiras. Os três países expressaram sua vontade de assinar um tratado de livre comércio, trabalho que abordaremos em conjunto”, afirmou Ramaphosa.
O presidente destacou as complementaridades econômicas existentes, observando que a África do Sul exporta atualmente carvão, frutas e outros produtos agrícolas, enquanto importa tecnologia e bens manufaturados desses países asiáticos.
Ele também destacou o papel da África do Sul como o país mais industrializado do continente africano, posição que o torna uma porta de entrada natural para o mercado continental.
“Todas as nações visitadas reconhecem a África do Sul como o centro industrial e manufatureiro da África”, observou. Atualmente, o intercâmbio comercial entre a África do Sul e o Sudeste Asiático chega a US$ 25 bilhões por ano, valor que todas as partes consideram insuficiente e passível de uma ampliação significativa.
A viagem ocorreu em um contexto de crescente incerteza global devido às medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos a várias nações, tornando imperativa a diversificação dos mercados para a economia sul-africana.
Além dos aspectos comerciais, Ramaphosa destacou os profundos laços históricos que unem a África do Sul à região, lembrando o apoio durante a luta contra o apartheid e a herança cultural compartilhada com comunidades como os malaios do Cabo.
Concluída sua viagem pela Ásia, o presidente Ramaphosa seguirá para a Suíça para uma visita de Estado nos dias 29 e 30, que continuará fortalecendo as alianças internacionais da África do Sul.
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