Por ocasião da visita da Embaixadora Susellys Pérez Mesa a Gokwe, e no Dia Antissanções, expressamos nossa total solidariedade a Cuba, uma nação irmã que sofre com um bloqueio econômico, comercial e financeiro que se tornou o principal obstáculo ao desenvolvimento e uma flagrante violação dos direitos humanos de seu povo.
A declaração entregue ao diplomata nesta cidade rural, a aproximadamente 270 quilômetros a sudoeste de Harare, reafirma o firme compromisso com a justiça internacional, a soberania das nações e o direito de determinar seu próprio destino, livre de interferências externas e medidas coercitivas unilaterais.
Rejeitamos também a inclusão arbitrária do país na lista de supostos Estados patrocinadores do terrorismo, uma decisão infundada e politicamente motivada que visa legitimar a agressão econômica e isolar uma nação que tem sido um verdadeiro exemplo de cooperação, humanismo e solidariedade internacional.
A declaração acrescenta que o povo do Zimbábue está bem ciente do sofrimento causado pelas sanções ilegais e injustificadas impostas ao nosso país, que limitaram o progresso e impactaram diretamente o bem-estar dos cidadãos.
Portanto, afirma o documento entregue por Hosho ao Embaixador Pérez Mesa, elevamos nossas vozes ao lado de Cuba e de todas as nações sujeitas a sanções unilaterais para exigir o levantamento imediato e incondicional de todas essas medidas coercitivas.
Reafirmamos que nenhuma sanção violará a dignidade dos povos livres nem interromperá a marcha em direção a uma ordem internacional justa, equitativa e unida, conclui a declaração, apelando ao fim do bloqueio, às vésperas da votação na ONU, pela trigésima terceira vez, da resolução que apela ao fim desta política hostil dos EUA.
A visita do Embaixador a Gokwe ocorreu no contexto do Dia Antissanções, instituído pela Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) em apoio ao Zimbábue contra medidas coercitivas unilaterais dos Estados Unidos e seus aliados.
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