Sábado, Outubro 25, 2025
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Venezuela ratifica compromisso com a justiça climática

Caracas, 24 out (Prensa Latina) O governo da Venezuela ratificou seu compromisso com a justiça climática e a defesa dos ecossistemas ao comemorar hoje o Dia Internacional contra as Mudanças Climáticas.

A vice-presidente setorial de Ciência, Tecnologia, Educação e Saúde, Gabriela Jiménez, destacou no Telegram que a República Bolivariana também promove projetos de mitigação e adaptação climática, alinhados com o Plano da Pátria e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Ela ressaltou que esta data convida à reflexão sobre os efeitos devastadores das mudanças climáticas, como fenômenos meteorológicos extremos, aumento do nível do mar, perda de biodiversidade e ameaças à segurança alimentar.

Ela alertou que “o apelo é urgente e está consagrado no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 13: Ação pelo Clima”, que insta a adoção de medidas imediatas para combater as mudanças climáticas e seus efeitos.

A ministra venezuelana da Ciência e Tecnologia sublinhou que a Venezuela, como Estado parte do Acordo de Paris, “ratifica seu compromisso com a justiça climática e a defesa dos ecossistemas”.

Ele mencionou entre as ações destacadas a participação ativa em fóruns multilaterais, como a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU, na qual defendem uma “abordagem e e equitativa diante da crise climática e denunciam os impactos desproporcionais que sofrem os países do Sul Global”.

Jiménez lembrou que, recentemente, nos dias 8, 9 e 10 de outubro, Caracas organizou a Cúpula Mundial pela Defesa da Mãe Terra, na qual foram estabelecidas propostas a serem levadas à COP30 de Belém, Brasil, na luta contra as mudanças climáticas.

Este encontro contou com mais de três mil participantes e, entre as propostas da agenda concreta aprovada, foi acordado promover “a aliança estratégica” entre conhecimentos ancestrais e ciência crítica para proteger a biodiversidade, os ecossistemas, praticar a agroecologia e implementar sistemas de alerta precoce comunitário.

Também impulsionar uma revolução educacional descolonizadora que forme guardiões eco-socialistas por meio de brigadas juvenis, cátedras interculturais e hacking de redes sociais para a luta climática.

Além disso, criar um Movimento Internacional dos Povos em defesa da paz, da humanidade e da Mãe Terra, que unifique o Sul Global, “exigir a penalização das transnacionais predatórias” e construir ações concretas a partir das organizações populares.

Na reunião, o presidente Nicolás Maduro apelou à “defesa da verdade científica” e exortou os povos e movimentos a levantarem a sua voz em defesa da ciência e a oporem-se às diplomacias da ilusão que adiam decisões cruciais.

ro/jcd/bm

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