Sábado, Outubro 25, 2025
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Frente Ampla pede Dominicana que apoie fim do bloqueio a Cuba

Santo Domingo, 24 out (Prensa Latina) A Frente Ampla (FA) instou hoje o presidente Luis Abinader a ratificar o apoio da República Dominicana na Assembleia Geral da ONU à resolução que pede o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba.

“Há anos, a República Dominicana tem unido dignamente seu voto à imensa maioria das nações do mundo que condenam e têm exigido reiteradamente, por meio de resoluções aprovadas na Assembleia Geral da ONU, o fim do bloqueio criminoso, unilateral e ilegal contra Cuba”, afirmou a organização.

“Esperamos que nosso país reafirme essa postura correta, justa e digna”, expressou María Teresa Cabrera, presidente da organização política.

A FA apontou que o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto unilateralmente pelos Estados Unidos constitui uma violação evidente e vergonhosa do direito internacional, além de agredir sensivelmente os direitos humanos da população cubana, ao obstaculizar as possibilidades de desenvolvimento da maior ilha do Caribe.

“Reiteramos nossa solidariedade com o povo irmão e o governo cubano, e instamos as nações do mundo que sempre apoiaram a demanda pelo fim do bloqueio a ratificar essa postura”, afirmou.

Cabrera afirmou, em nome da FA, que a República Dominicana deve manter-se firme e reafirmar o seu voto a favor do fim dessa política hostil, “porque é uma posição social e e mente justa, além de eticamente correta. Esperamos que a dignidade prevaleça”, expressou.

A Assembleia Geral das Nações Unidas considerará pela trigésima terceira vez a Resolução intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba” nos dias 28 e 29 deste mês.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, afirmou esta semana que seu país possui informações confiáveis sobre pressões intimidadoras e enganosas exercidas pelo governo dos Estados Unidos sobre várias nações, especialmente da América Latina e da Europa.

Nesse sentido, ele alertou em uma coletiva de imprensa que Washington busca coagir e obrigar esses países a modificar a posição tradicional e histórica que mantêm de rejeição ao bloqueio, o mais longo da história contra um país.

Em 2024, a Assembleia Geral das Nações Unidas reiterou pela trigésima segunda vez sua posição contra o bloqueio e pediu o fim dessa imposição unilateral.

A resolução obteve no ano passado 187 votos a favor, dois contra (Estados Unidos e Israel) e uma abstenção (Moldávia).

A posição de apoio a Cuba foi unânime por parte dos países da América Latina e do Caribe.

ro/mpv/bm

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