A esse respeito, o ministro da Agricultura da África do Sul, John Steenhuisen, classificou a medida, formalizada por meio do Instrumento Estatutário 87 de 2025, como um retorno aos princípios econômicos sólidos essenciais para a prosperidade e a estabilidade da África Austral.
Ele ressaltou que o mercado desse país é fundamental para os fluxos comerciais de milho branco e amarelo produzidos na África do Sul.
“Esta é uma evolução extremamente positiva que ressalta a responsabilidade coletiva que compartilhamos para garantir a suficiência alimentar”, afirmou Steenhuisen.
“O setor agrícola prospera com previsibilidade e eficiência. As medidas comerciais restritivas, embora às vezes tentem proteger os produtores locais, muitas vezes geram distorções no mercado que acabam prejudicando o consumidor”, explicou.
A eliminação formal da proibição é vital para o bem-estar do consumidor e a integração regional. “Ao permitir o livre fluxo de milho, em particular o milho branco que nossa população consome como alimento básico, enviamos um sinal de confiança aos nossos agronegócios e exportadores”, destacou o ministro.
Isso incentiva, segundo suas palavras, o investimento e uma produção ampliada que beneficia todos os Estados membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A medida garante que as nações com excedentes possam suprir eficientemente as necessidades de seus vizinhos, fortalecendo a resiliência alimentar.
O Ministério da Agricultura da África do Sul reafirmou seu compromisso de colaborar com todos os parceiros regionais para promover um comércio agrícola justo, aberto e eficiente, base do crescimento sustentável e do combate à pobreza na região.
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