Esta é uma das maiores do país, com uma superfície de 2.321 hectares, e é fundamental para a preservação da biodiversidade nesta área, localizada a oeste da capital.
Numerosas espécies vivem lá, incluindo a garça-pequena, a garça-de-cabeça-preta, o caracol-de-cabeça-preta-do-sul e o caracol-de-água-doce.
Também é importante para a regulação hídrica, pois fornece uma área temporária de armazenamento de água e mitigação de inundações, mantém a temperatura ambiente e é notável por seu uso recreativo e educacional pela comunidade local.
Sobre a importância desses lugares, a Ministra do Meio Ambiente, Maisa Rojas, enfatizou que a humanidade enfrenta uma tripla crise devido às mudanças climáticas, à perda de biodiversidade e ao aumento da poluição.
Por isso, afirmou, são necessárias cidades com maior capacidade de adaptação, e as áreas úmidas urbanas são um exemplo de como, com a ajuda da natureza, estamos mais bem preparados para enfrentar eventos climáticos extremos.
Por sua vez, a prefeita de Melipilla, Paola Gárate, referiu-se ao desafio de conciliar a proteção ambiental na bacia do Rio Maipo com o desenvolvimento urbano de uma comunidade em crescimento.
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