A suspeita de envolvimento no roubo na Galeria de Geologia e Mineralogia do museu encontra-se em prisão preventiva, com a continuação das investigações para determinar o destino das peças roubadas na madrugada de terça-feira, 16 de setembro, e a existência de eventuais cúmplices, precisou a autoridade.
O caso inclui acusações de “roubo em banda organizada” e “associação de malfeitores” contra a pessoa detida em 30 de setembro em Barcelona, a partir de um mandado de prisão emitido pela França em nível europeu.
De acordo com o diretor-geral do Museu de História Natural de Paris, Emmanuel Skoulius, as peças roubadas têm um valor inestimável do ponto de vista histórico, científico e patrimonial.
Por sua vez, especialistas avaliaram a perda em 1,5 milhão de euros, além de outros 50 mil pelos danos causados à instituição, em particular em duas portas e na vitrine de segurança que continha as amostras de ouro nativo.
O procurador da República, Laurent Beccuau, afirmou que, no total, desapareceram cerca de seis quilos do precioso mineral.
Segundo a imprensa, a jovem detida em Barcelona tentava viajar para a China e, durante a prisão, tentou se livrar de um pedaço de ouro fundido com quase um quilo de peso.
O anúncio do processo ocorreu em meio à consternação nacional pelo roubo, no domingo, de oito joias das épocas da realeza e napoleônica no Museu do Louvre, o mais famoso e visitado do mundo.
A polícia procura ativamente quatro ladrões que quebraram uma janela da instituição parisiense e entraram na Galeria Apolo para roubar peças como colares, brincos e uma tiara, que pertenceram às figuras da realeza Maria Luisa da Áustria, Maria Amélia, Eugênia e Hortênsia.
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