A iniciativa visa suspender o uso desses dispositivos no ensino infantil, básico e médio, a fim de evitar o uso precoce de telas, quando as crianças ainda não têm maturidade para lidar com redes sociais, videogames e casas de apostas projetadas para gerar dependência.
O projeto, que está em sua segunda tramitação, foi adotado com modificações para permitir o uso de telefones celulares em alguns casos, como quando um aluno apresenta necessidades educacionais especiais e requer meios tecnológicos para seu aprendizado.
Se o aluno tiver uma doença diagnosticada por um médico e precisar de monitoramento, ele também poderá ter um celular nas aulas.
O uso também será permitido em caso de emergência ou catástrofe.
Na opinião da especialista em educação digital e autora do livro Secuestrados por las pantallas (Sequestrados pelas telas), Carolina Pérez, ter escolas livres para que as crianças aprendam felizes é uma dívida que o Chile tem com a infância há 10 anos.
“Queremos crianças generosas, empáticas, capazes de pensar antes de agir e de distinguir as notícias falsas das verdadeiras. Para isso, precisamos de cérebros saudáveis”, declarou recentemente a especialista.
O projeto está pronto para votação no Senado, de acordo com um boletim publicado na página dessa câmara legislativa.
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