De acordo com a mídia, a indicação da autoridade é resultado de uma reunião de Núñez com a ministra da Cultura, Rachida Dati, e outros representantes do Estado, em um cenário de grande preocupação com o roubo de oito joias da época da realeza e dos impérios napoleônicos no museu do Louvre.
Os prefeitos departamentais teriam recebido a ordem de estudar as medidas de segurança existentes em torno de locais de valor histórico e patrimonial e reforçá-las sem demora.
Contrariamente ao anunciado, o museu fechou as portas na segunda-feira pelo segundo dia consecutivo, alegando “razões excepcionais”, enquanto continua a caçada humana para encontrar o paradeiro dos quatro ladrões e seu inestimável saque.
Por sua vez, Dati anunciou a abertura de uma investigação administrativa, em paralelo com a judicial, para determinar em detalhes o que aconteceu.
A ministra da Cultura criticou as condições de segurança do Louvre e de outros museus, afirmando que é urgente adaptá-las às novas formas de criminalidade e atualizar sua proteção.
As autoridades continuam à procura dos quatro ladrões que, ontem de manhã, entraram por uma das janelas do Louvre e roubaram oito joias de inestimável valor patrimonial e econômico, como colares, brincos e uma tiara, que pertenceram a figuras da realeza como Maria Luisa da Áustria, Maria Amélia, Eugênia e Hortênsia.
Uma nona joia, a coroa da imperatriz Eugênia, foi encontrada após o assalto — aparentemente perdida durante a fuga — e está sendo examinada, com relatos indicando que o item simbólico, elaborado com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, sofreu alguns danos, embora não tenha se quebrado, como refletiram vários meios de comunicação.
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