Ontem, terminou sem resultados uma reunião entre a patronal, o Sindicato Único Portuário y Ramas Afines (Supra) e os ministros do Trabalho e dos Transportes, Juan Castillo e Lucía Etcheverry, respectivamente.

O Supra declarou assembleia permanente até segunda-feira, quando se reunirá novamente com o Executivo.

«Vimos de uma assembleia e não podemos voltar a outra assembleia sem dizer nada aos trabalhadores», afirmou à imprensa o líder sindical Álvaro Reinaldo.

«Sabemos que seremos prejudicados com a perda de postos de trabalho no futuro. Ainda estamos na linha zero. É um grande ponto de interrogação», acrescentou Reinaldo.

Ele se referia à intenção da empresa de introduzir um programa virtual no processo produtivo que, segundo eles, poderia reduzir os postos de trabalho.

Paralelamente, os trabalhadores defendem que este avanço tecnológico em termos de produtividade é uma oportunidade para reduzir a jornada de trabalho para seis horas, sem redução salarial, o que a empresa belga rejeita.

A Supra já tinha levantado a greve na semana anterior, a pedido do governo, mas o prazo previsto para chegar a uma solução expirou, pelo que voltaram a interromper a atividade na TCP.

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