A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) indicou em um comunicado que as declarações faziam referência a “ações secretas dentro do território venezuelano e nas águas do Caribe, com operações potencialmente letais e com alcance terrestre”.
Afirmou que esses atos, em toda a sua extensão, “representam uma violação direta do princípio da soberania, bem como uma ameaça ao Direito Internacional e à Carta das Nações Unidas”.
O bloco de integração latino-americano e caribenho afirmou que essas ações violadoras por parte dos Estados Unidos têm sido recorrentes ao longo da história.
Com espírito firme e consciência latino-americana, a Aliança denunciou “este novo ato de arrogância imperial que pretende minar a soberania de um povo livre e digno”.
Além disso, apoiou plenamente a posição assumida pela República Bolivariana da Venezuela na reunião extraordinária de ministros das Relações Exteriores da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, na qual esses fatos foram denunciados.
Da mesma forma, informou sobre a apresentação do caso ao Conselho de Segurança e ao Secretário-Geral das Nações Unidas, como uma medida urgente para impedir qualquer tentativa de agressão ou desestabilização no Caribe, afirmou.
A ALBA-TCP afirmou que nenhuma ameaça poderá abalar a determinação dos países de defender a independência, a paz e a autodeterminação conquistadas com esforço e sacrifício.
A Aliança Bolivariana assegurou que “hoje, mais do que nunca, levanta sua voz junto com a Venezuela e os povos do Caribe, para proclamar que não haverá espaço para a guerra nem para o intervencionismo em Nossa América: esta continua sendo, e sempre será, uma terra de paz, dignidade e resistência”, destacou.
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